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Analogia temporal e analogia da pessoa em Edith Stein: para além da fenomenologia e da ontologia
Journal
Tópicos
ISSN
2007-8498
Publisher
Universidad Panamericana. Facultad de Filosofía
Date Issued
2022
Author(s)
Pires Lopes Nunes, Etelvina
Type
Resource Types::text::journal::journal article
Abstract
Este artigo apresenta o processo que Stein elabora para estabelecer a relação do ser finito e temporal com o ser infinito e eterno. Contextualizando a sua investigação no âmbito da fenomenologia e da ontologia, Stein ultrapassa estes domínios. Na esteira de Tomás de Aquino, será recorrendo à analogia que Stein traça a ascensão para o sentido do Ser. No entanto, este processo tornar-se-á mais próximo da posição de S. Agostinho. Pois, a autora elabora primeiro uma analogia temporal e depois uma analogia pessoal. Parte de duas evidências: a certeza do “eu sou” de Agostinho, Descartes e Husserl e o “eu sou” divino, segundo o nome que Deus revelou de si próprio: “Eu sou aquele que sou” (Ex 3,14). Através da analogia pessoal a autora ultrapassa a fenomenologia e a ontologia, enquanto a categoria “pessoa” compreende tanto o ser como uma plenitude atribuída.
License
Acceso Abierto
How to cite
Pires Lopes Nunes, E. (2022). Analogia temporal e analogia da pessoa em Edith Stein: para além da fenomenologia e da ontologia. Tópicos, Revista De Filosofía, (63), 333–358. https://doi.org/10.21555/top.v63i0.1971
Table of contents
Introdução -- I. Analogia e estrutura temporal da consciência: a explicitação do ser pessoal -- I.1. A certeza do eu e seu conteúdo vital -- I.2. O tempo vivido como potencialidade e atualidade -- I.3. Finitude e temporalidade. O debate com Heidegger -- II. Da analogia temporal à analogia da pessoa -- II.1. Analogia temporal -- II.2. Analogia da pessoa -- III. Analogia ascendente e analogia descendente -- Conclusão
